ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa
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O Iscte foi criado em 1972, sob o acrónimo ISCTE – Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, ministrando cursos de licenciatura nos domínios da sociologia e da gestão e o objetivo de ser uma nova instituição de ensino universitário no quadro da “reforma Veiga Simão”. Ao longo dos anos o Iscte desenvolveu-se em dimensão e abrangência com novas áreas científicas. Hoje tem cinco escolas em dois campus, em Lisboa e também em Sintra desde 2022.

Em 1997, o Iscte integrou a Fundação das Universidades Portuguesas e, em 2005, o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP).

Em 2009, mantendo o seu caráter de universidade pública, o Iscte tornou-se numa das três universidades portuguesas em regime de Fundação Pública, gerida em direito privado. A par desta mudança, muda também a designação para Iscte – Instituto Universitário de Lisboa.

Em 2010 adquire uma nova estrutura organizacional, assente em 16 departamentos e quatro escolas: ECSH – Escola de Ciências Sociais e Humanas / ESPP – Escola de Sociologia e Políticas Públicas / IBS – Iscte Business School / ISTA – Escola de Tecnologias e Arquitetura.

Em 2020, o Presidente da República distinguiu o Iscte – Instituto Universitário de Lisboa com a Ordem da Instrução Pública.

Em 2021 começou a ser erguido o Iscte Conhecimento e Inovação, um complexo edificado destinado ao Centro de Valorização e Transferência de Tecnologias (CVTT), que vai albergar oito centros de investigação (classificados, na totalidade, com Excelente ou Muito Bom), dez laboratórios e três observatórios.

Em 2022-2023 começa a lecionar-se na quinta escola, o Iscte Sintra Escola de Tecnologias Digitais Economia e Sociedade, um novo polo localizado a 30 km de Lisboa. Aí se desenvolvem oito licenciaturas inovadoras, que primam pelo cruzamento entre tecnologias e ciências sociais, estimulando a investigação aplicada e a interdisciplinaridade, características do Iscte ao longo de 50 anos de existência.

O aniversário foi assinalado a 7 de dezembro de 2022, no “Encontro Nacional 50 anos da Reforma Veiga Simão, 50 anos de Democracia”, iniciativa destinada a debater a “Universidade: chave para o futuro”, que mobilizou o Iscte, a Comissão das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, mas também o CRUP e teve o Alto Patrocínio do Presidente da República Portuguesa.

Atualmente, o Iscte tem mais de 13 mil estudantes, de 90 nacionalidades, cerca de 60% em ensino pós-graduado.

Mensagem da Reitora

O Iscte cresceu como espaço pluridisciplinar, através do cruzamento e do desenvolvimento dos seus campos disciplinares fundadores. Hoje somos uma instituição universitária única no panorama de ensino superior em Portugal. O diálogo entre as áreas científicas das nossas escolas – Ciências Sociais e Humanas, Gestão, Sociologia e Políticas Públicas, Tecnologias e Arquitetura – é gerador de oportunidades únicas.

A complexidade dos desafios que hoje enfrentamos, da globalização à transformação digital, das alterações climáticas às desigualdades sociais, económicas e territoriais, exige a mobilização do conhecimento produzido em todas as áreas disciplinares. Nenhuma disciplina científica, por si só, produz conhecimento suficiente para resolver qualquer daqueles problemas. Precisamos de continuar a produzir conhecimento especializado em todos os campos disciplinares, das ciências fundamentais às aplicadas, das ciências sociais às ciências naturais, das tecnologias às artes. Porém, precisamos também, hoje mais do que nunca, de desenvolver trabalho colaborativo pluridisciplinar, de construir pontes que liguem e articulem os vários saberes.

Ao longo das últimas cinco décadas, o Iscte cresceu também como espaço plural, promotor de inclusão e diversidade. Este traço distintivo revela-se na capacidade de integrar todos os que querem estudar, acolhendo estudantes nacionais e internacionais, jovens e adultos, e cultivando e estimulando práticas de proximidade.
Em 2019, lançámos duas novas áreas de ensino e investigação: a Ação Humanitária e a Ciência de Dados. Em ambos os casos, tivemos a preocupação de responder aos desafios do nosso tempo, potenciando e cruzando capacidades, competências e saberes disponíveis no Iscte. É este o caminho que privilegiamos: crescer por via de iniciativas pluridisciplinares, sobretudo nos níveis pós-graduados de ensino, articulando diferentes áreas de conhecimento.

A minha proposta, enquanto Reitora, é que, no desenvolvimento de novas iniciativas nos domínios do ensino e da investigação, dêmos prioridade às escolhas do diálogo interdisciplinar e da abertura ao mundo global, valorizando a relevância social do nosso contributo. Só assim poderá o Iscte continuar a ser um espaço para crescer e para inovar.

Um espaço para todos – funcionários, professores, investigadores e estudantes, que fazem a comunidade Iscte.

Professora Doutora Maria de Lurdes Rodrigues