Abrir caminhos para melhorar a produção de ciência nas universidades públicas portuguesas é o principal objetivo do Encontro Nacional ‘Universidade: Chave para o Futuro’ que se irá realizar no Iscte – Instituto Universitário de Lisboa, no próximo dia 7 de dezembro.
O 25 de abril em 1974 e a constituição aprovada em 1976, renovaram e atualizaram o sentido da reforma tornando mais explícitos os objetivos de expansão e diversificação do ensino existente e de democratização do acesso. No essencial a reforma Veiga Simão foi-se consolidando e o sistema de ensino superior que hoje temos é constituído por uma grande diversidade de instituições criadas no âmbito da Reforma e maioritariamente jovens, cuja história se confunde com a do regime democrático.
Cinquenta anos volvidos sobre a criação da primeira das novas instituições, podemos concluir que a universidade, através das novas e das antigas instituições, desempenhou um papel decisivo na modernização do país. Formaram-se milhares de médicos, engenheiros, juristas, gestores, professores e outros diplomados que qualificam as instituições onde exercem a sua profissão. Formaram-se milhares de investigadores que integram o sistema científico e tecnológico do país produzindo-se mais e melhor ciência.
São assim objetivos do Encontro:
1. Lembrar a mais importante reforma da universidade em Portugal lançada por Veiga Simão e a criação do Iscte-Instituto Universitário de Lisboa.
2. Celebrar os 50 anos de Democracia e o papel que, neste período de transformação do país, tiveram as universidades.
3. Olhar em frente e pensar o futuro da universidade. Um futuro mais exigente no que respeita à ciência – mais e melhor conhecimento.